sexta-feira, 29 de junho de 2018

quarta-feira, 27 de junho de 2018

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Campanha Eleitoral

Enfeitiçados pelos seus de afrescos frascos, os condenados elegemos os carrascos.

Gugu Keller

quarta-feira, 20 de junho de 2018

terça-feira, 19 de junho de 2018

sábado, 16 de junho de 2018

quarta-feira, 13 de junho de 2018

terça-feira, 12 de junho de 2018

domingo, 10 de junho de 2018

Coniventes 18

São em regra bem mais graves do que as mentiras que dizemos as que com o nosso de covardes silêncio mantemos.

Gugu Keller

sexta-feira, 8 de junho de 2018

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Vou Ir

Por mais que a regra culta o condene, todos somos extremamente habituados a usar o verbo "ir" antes de outros para os pôr no futuro. Assim, é de franco costume dizermos "vou fazer" ao invés de "farei", ou "vamos chegar" no lugar de "chegaremos", ou "vai demorar" em vez de "demorará" e assim por diante. Tendo a crer que há um quê de anglicismo nisso, na medida em que o verbo "ir" usado assim se parece muito com a função de "will" em inglês, que, naquele idioma, sempre antecede o verbo que se deseja pôr no futuro. Por outro lado, desde criança sempre fui ensinado que, por mais que usemos o "ir" nesta questionável função, jamais o poderíamos usar diante dele mesmo, dizendo, então, "vou ir", ou "vai ir", ou "vamos ir". Seria um pleonasmo absurdo, com o que, sem nunca ter pensado com vagar a respeito, sempre concordei. Contudo, tendo conhecido virtualmente uma guria que usava muito o "vou ir", pus-me a refletir a respeito e cheguei à conclusão de que não, não há esse pleonasmo, na medida em que, se, afinal, aceitamos o "ir" como, digamos, essa espécie de partícula futurizadora do verbo que se segue, isso deve valer também para verbo "ir", como não? De modo que, por mais que alguém eventualmente possa dizer que o faça apenas porque em defesa da guria querida, defendo hoje que, uma vez que se aceite verbo "ir" como um meio do pôr no futuro o verbo que o segue, isso deve valer também para o próprio verbo "ir", por mais que soe estranho. Ou está certo sempre, ou está sempre errado, seja qual for o verbo.
 
Gugu Keller

quarta-feira, 6 de junho de 2018

terça-feira, 5 de junho de 2018

A Festa da Torcida

Algo sobre o que detesto refletir é o futebol. Sim, isso mesmo. Afinal, que me corrija quem discordar, é tão nítido para quem tem o mínimo senso de percepção que tudo o que o envolve é mantido por interesses políticos e econômicos escusos, que os resultados são freqüentemente manipulados, que os lucros das grandes corporações que o patrocinam estão acima de qualquer senso de esportividade, que as disputas pelos direitos de transmissão são sempre obscuras e desleais, que as arbitragens não são sérias, que o respeito ao torcedor que freqüenta os estádios simplesmente inexiste etc, e, mesmo assim, confesso, não consigo ficar alheio aos grandes jogos, às grandes disputas, aos grandes campeonatos e às discussões e brincadeiras que no cotidiano tanto marcam a sadia rivalidade entre as torcidas. Pois é. O futebol é mesmo apaixonante e, mesmo ciente de toda essa tão triste quanto escancarada podridão, confesso que não consigo, no calor de um grande jogo, evitar ser por ele seduzido, ainda que, a rigor, tudo não passe de uma óbvia e covarde farsa, de uma calculada e lucrativa encenação, de um alienante e maquiavélico engodo. Talvez, como alguém já disse, a vida afinal não seja mesmo possível se não nos deixarmos enganar ao menos um pouco... Talvez... Mas detesto pensar a respeito...
 
Gugu Keller

domingo, 3 de junho de 2018

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Massacrados

A vida é, e em são seio ei-te se piras, sem fim um bombardeio de mentiras.

Gugu Keller