quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Asas

O dom de pensar faz-nos livres em essência. Por não o usar tantos eis em penitência.

Gugu Keller

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Terra de Gigantes 2

Nesta terra de gigantes
Somos tão insignificantes
E a juventude sem escola
Pede esmola pra tomar calmantes

Gugu Keller

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Musa

Há por ti no avesso dos meus versos
Um devasso submundo submerso

Gugu Keller

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

50.000

Pois é... Para quem ficou curioso depois do meu post de ontem, fui apurar... O número de mortos em homicídios no Brasil a cada ano foi, na última década, de, em média, 50.000. Obviamente isso inclui apenas os homicídios dolosos, ou seja, não contam os cometidos no trânsito, quase sempre culposos, os 40.000 a que me referi no post anterior. Então, fazendo de novo aquelas contas básicas, temos que, arredondando para baixo, são 196 assassinatos por dia, ou, de novo arredondando para menos, 5,7 por hora, ou seja, a cada 42 horas, menos de dois dias, temos assassinadas em nosso país o mesmo número de vítimas da boate Kiss! E com um detalhe... Sabem quantos desses crimes têm os inquéritos (apenas inquéritos!) concluídos? 8%! Sim, isso mesmo! 8%! Não é maravilhoso? Aproveitemos, então, esses dois últimos dias de carnaval para, como dizia o genial Renato, continuar a "comemorar como idiotas"! Dancemos, pulemos, brinquemos! Qual gostam de dizer os puxadores de trios elétricos, saiamos do chão! Ah! E o comentário no meu post de ontem da minha amiga Mariane Bach me fez pensar também... Quantos serão os brasileiros que morrem de fome a cada ano? Quantas outras boates Kiss? E quantos de nós verdadeiramente nos importamos com isso?

Gugu Keller

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Perfeição 2013

O carnaval sempre me faz pensar no verso de Renato Russo, e creio que, neste momento, em que a festa vem tão próxima aos acontecimentos do Rio Grande do Sul, parece, vinte anos após o lançamento da canção, que ele nunca foi tão atual. Então, refletindo sobre o que ela diz na seqüência, tive a idéia de apurar a quantidade de pessoas que o trânsito mata no Brasil a cada ano. Para quem não sabe, o número - arredondado para baixo! - é de 40.000! Fazendo, a seguir, algumas contas bem básicas, temos que, a cada dois dias e meio, 60 horas, o número de mortos da boate Kiss é facilmente superado! Ou seja, é como se, nestas duas semanas passadas desde a tragédia, ela já tivesse, através do trânsito, acontecido outras seis vezes! E aí, resta-me perguntar... Isso também não é resultado de irresponsabilidades e omissões da mesma natureza das que levaram ao ocorrido em Santa Maria? Mas, no que se refere às autoridades que são por nós tão bem pagas - somos o país com a maior carga tributária do mundo! - para tomar providências minimamente eficazes, quem se importa afinal? Quando, ao contrário do que ocorreu naquele terrível incêndio, a coisa é diluída pelo fato de ocorrer simultaneamente em diversos lugares e situações, não tem o mesmo impacto, não é verdade? Não causa a mesma comoção! É um absurdo muito mais, digamos, assimilável, digerível, quase normal! Não provoca passeatas, missas ecumênicas ou panelaços! Então, como cantava o grande Renato Russo, pelas vítimas daquela tragédia, pelas das outras seis da mesma proporção que nestas duas semanas já ocorreram no trânsito e pelas tantas outras que nele a cada dois dias e meio em números a igualarão, "vamos comemorar como idiotas"! Aliás, qual será a quantidade de pessoas mortas no Brasil anualmente em homicídios e latrocínos?
 
Gugu Keller

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Indefesos

A violência em meio à qual temos vivido, em todas as suas terríveis formas de manifestação, é, em última instância, se pararmos para pensar, uma nefasta espécie de loteria às avessas, a cujo sorteio, triste e inexoravelmente, todos estamos o tempo todo sujeitos.

Gugu Keller

sábado, 2 de fevereiro de 2013