Por favor, para mim tudo menos o agora!
Gugu Keller
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Descarte
Existir é tão comum, tão vulgar e entediante... Definitivamente, tanto quanto a pessoas quanto a coisas ou idéias, prefiro tudo o que não tem esse tão óbvio atributo...!
Gugu Keller
Gugu Keller
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Quem Não Tem Colírio...
Até por nunca ter me interessado por ter um par e nem jamais sentido qualquer necessidade de os usar, talvez isso seja uma excêntrica implicância de minha parte, mas o fato é que, sempre que vejo alguém de óculos escuros, tenho a sensação de que é muito mais para ser visto com eles do que para proteger os olhos do sol ou de alguma outra claridade eventualmente excessiva... O que acham os amigos? Faz algum sentido ou é mais uma das minhas chatices?
Gugu Keller
Gugu Keller
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Cansaço
Tudo bem... Eu não quero morrer. Contudo, confesso, há dias em que me sinto tão cansado que a idéia de dormir para sempre não me soa nada mau...
Gugu Keller
Gugu Keller
domingo, 25 de julho de 2010
O Teatro dos Vampiros 2
Tendo ido nesta última sexta-feira a um show da maravilhosa Priscila Borges, adorei, dentre muitas outras coisas que ela cantou, a sua versão de "O Teatro dos Vampiros". Trata-se de uma canção que há um bom tempo eu não ouvia e sobre a qual depois fiquei pensativo a respeito, na medida em que, até hoje, não compreendi o nexo, se é que há, entre o título e a letra. Já ouvi alguém dizer, não sei se é verdade, que a música originalmente falaria sobre a televisão, sendo esse título uma referência à novela "Vamp", no ar quando do lançamento do "Legião Urbana V", e que, apesar de a letra ter tomado um outro rumo, Renato Russo o manteve... Não sei, repito, se foi de fato assim, mas, de todo modo, por adorar a imagem, fiquei pensando e cheguei à conclusão de que "O Teatro dos Vampiros" é um título que com perfeição se encaixaria numa música, ou mesmo num livro, que falasse sobre os ocupantes dos cargos poder no Brasil...! Sim, isso mesmo! Afinal, ao menos para a minha modesta percepção, é exatamente o que ocorre! São pessoas que claramente desempenham uma farsa, um embuste, uma tragicômica pantomima, uma teatral performance onde representam a democracia, o estado de direito, a busca por justiça e igualdade social etc, quando, por outro lado, continuamente, e todos os que temos um mínimo de discernimento bem o sabemos, literal e cruelmente vampirizam o nosso país e seu pobre povo...! O que pensam os amigos? Acompanhando as notícias do nosso cotidiano, não é exatamente o que vemos? Não é tudo um grande faz-de-conta a acobertar a farta engorda dessas insaciáveis sanguessugas? Dráculas modernos acastelados em perene fingimento!?! Quem sabe eu, humildemente, algum dia escreva algo a respeito... Uma canção, um livro, um conto talvez, a que darei o nome de "O Teatro dos Vampiros 2"...
Gugu Keller
Gugu Keller
quinta-feira, 22 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Deus
Não apenas tendo a crer que Nietzsche estava certo, como desconfio que a causa mortis tenha sido suicídio.
Gugu Keller
Gugu Keller
Nunca
É muito comum, sobretudo em momentos de indignação, que as pessoas perguntem num tom de exclamação... "Onde é que nós vamos parar?!?" Sinceramente espero que não paremos nunca em lugar nenhum, que, seja como for, sigamos sempre e indefinidamente adiante...!
Gugu Keller
Gugu Keller
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Solução
Talvez a única solução para nós fosse alguém convencer deus a procurar um psiquiatra...
Gugu Keller
Gugu Keller
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Homens de Peruca
Sei que vai soar como uma confissão bastante estranha, mas a verdade é que adoro me deparar com homens de peruca! Sim! E explico o porquê... É que acho um grande barato dar-lhes uma boa e acintosa olhada bem no alto da cabeça só para ver as suas reações...! Experimentem! É simplesmente fantástico!
Gugu Keller
Gugu Keller
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O Cão
Eram quase onze da manhã de ontem, terça-feira, dia 13. Chovia e fazia muito frio quando saí do metrô na praça da Sé, bem ao lado do tribunal. Entrei no "Empório Doce" e comprei um pacote de bolachas e duas garrafas de "H2Oh", coisas de que gosto para "beliscar" durante o dia.
Bem agasalhado e sob um guarda-chuva aberto, dirigi-me para a entrada do prédio, até que, tímido, encharcado, assustado, decerto faminto e trêmulo de frio, eu o avistei com as orelhas de pé a observar a escadaria. Um cão. Um vira-lata marrom claro de porte médio, magro de uma magreza a deixar evidentes os ossos do seu tórax, as suas vértebras. Quieto, parado, com uma expressão de tristeza intensa, de um desespero contido porém dilacerante, ele fitava os passantes com o que parecia um fio de esperança em receber alguma migalha, fosse de algo comestível, fosse ao menos de alguma forma, ainda que breve, de atenção. Aproximei-me e recebi de soslaio um olhar penetrante, que de pronto me atravessou as vísceras, tocando-me a alma. Era um olhar de quem só pedia uma chance, um alento, apenas um pouco de algum alívio, qualquer que fosse, um olhar de quem apenas pedia para conhecer um pouquinho desta vida sem todo o tempo tanta dor e privação.
Assobiei e ele aprumou ainda mais as orelhas. Eu tinha que fazer alguma coisa. Enfiei a mão no saco plástico do "Empório Doce" e peguei o pacote de bolachas. Abri e dei-lhe uma. Ele cheirou e a comeu com voracidade, como se agora mastigasse, doce, uma preciosa chance de mais um pouco de sobrevivência, esse instinto então já para mim tão racionalmente questionável. Dei-lhe outra, e outra, e outra. Precisava entrar. Sou funcionário público e tenho que "bater" o ponto. Estava em cima da hora. Ele comia. Despejei então todo o pacote. Até cheguei a pensar que lhe poderia fazer mal se comesse tudo, já que eram das recheadas de chocolate. Mas preferi correr o risco. Depois de ver aqueles olhos, aquele frágil corpo ali tremendo, aquele tão dolorido apelo de quem nem sequer tem como falar, pareceu-me a única coisa a fazer...
Subi as escadas. Ainda olhei para trás e o vi pela última vez dando cabo energicamente das bolachas no chão molhado diante de si. Fui-me. Mas, mesmo feliz por lhe ter talvez aliviado um pouco a fome, eu me sentia meio que envergonhado em meu íntimo... Eu podia ter ido comprar mais comida para ele, um salgadinho talvez, um sanduíche, um bife, um prato completo, o que fosse... Eu podia trazê-lo para a minha casa, dar-lhe um banho quente e um lugar aconchegante para dormir... Eu podia abraçá-lo, beijá-lo e fazê-lo sentir que agora ele teria alguém que cuidaria dele e que nunca mais lhe deixaria faltar nada, que nunca mais ele passaria nenhuma necessidade... Mas não! Não fiz nada disso! Mesmo que financeiramente não me fizesse nenhuma diferença acolhê-lo, e, pior, mesmo que meu coração até me dissesse para o fazer, acabei optando por não abrir mão da minha tão confortável rotina. Afinal, moramos em apartamento e já temos uma cadela... Como aparecer com outro assim? É... Sou mesmo egoísta demais para isso... Se ele estivesse a ponto de morrer de fome, eu talvez o tenha salvo com aquelas bolachas, mas por quanto tempo? É... Ele lá ficou e eu segui escada acima... Covarde e omissivamente deixei-o para trás...
Foi um dia tão amargo para mim... Um amargor que nem todas as bolachas de chocolate do mundo tirariam da minha boca... Será que voltarei e vê-lo? E, se voltar, farei enfim o que o meu próprio coração me ordena? Provavelmente não... Querem saber? Odeio-me! Desprezo-me! Abomino-me! Envergonho-me de meu comodismo, de minha hipocrisia, de minha omissão!
Hoje, quarta-feira, dia 14, também chovia e fazia frio de manhã... Mas ele não estava lá...
Bem agasalhado e sob um guarda-chuva aberto, dirigi-me para a entrada do prédio, até que, tímido, encharcado, assustado, decerto faminto e trêmulo de frio, eu o avistei com as orelhas de pé a observar a escadaria. Um cão. Um vira-lata marrom claro de porte médio, magro de uma magreza a deixar evidentes os ossos do seu tórax, as suas vértebras. Quieto, parado, com uma expressão de tristeza intensa, de um desespero contido porém dilacerante, ele fitava os passantes com o que parecia um fio de esperança em receber alguma migalha, fosse de algo comestível, fosse ao menos de alguma forma, ainda que breve, de atenção. Aproximei-me e recebi de soslaio um olhar penetrante, que de pronto me atravessou as vísceras, tocando-me a alma. Era um olhar de quem só pedia uma chance, um alento, apenas um pouco de algum alívio, qualquer que fosse, um olhar de quem apenas pedia para conhecer um pouquinho desta vida sem todo o tempo tanta dor e privação.
Assobiei e ele aprumou ainda mais as orelhas. Eu tinha que fazer alguma coisa. Enfiei a mão no saco plástico do "Empório Doce" e peguei o pacote de bolachas. Abri e dei-lhe uma. Ele cheirou e a comeu com voracidade, como se agora mastigasse, doce, uma preciosa chance de mais um pouco de sobrevivência, esse instinto então já para mim tão racionalmente questionável. Dei-lhe outra, e outra, e outra. Precisava entrar. Sou funcionário público e tenho que "bater" o ponto. Estava em cima da hora. Ele comia. Despejei então todo o pacote. Até cheguei a pensar que lhe poderia fazer mal se comesse tudo, já que eram das recheadas de chocolate. Mas preferi correr o risco. Depois de ver aqueles olhos, aquele frágil corpo ali tremendo, aquele tão dolorido apelo de quem nem sequer tem como falar, pareceu-me a única coisa a fazer...
Subi as escadas. Ainda olhei para trás e o vi pela última vez dando cabo energicamente das bolachas no chão molhado diante de si. Fui-me. Mas, mesmo feliz por lhe ter talvez aliviado um pouco a fome, eu me sentia meio que envergonhado em meu íntimo... Eu podia ter ido comprar mais comida para ele, um salgadinho talvez, um sanduíche, um bife, um prato completo, o que fosse... Eu podia trazê-lo para a minha casa, dar-lhe um banho quente e um lugar aconchegante para dormir... Eu podia abraçá-lo, beijá-lo e fazê-lo sentir que agora ele teria alguém que cuidaria dele e que nunca mais lhe deixaria faltar nada, que nunca mais ele passaria nenhuma necessidade... Mas não! Não fiz nada disso! Mesmo que financeiramente não me fizesse nenhuma diferença acolhê-lo, e, pior, mesmo que meu coração até me dissesse para o fazer, acabei optando por não abrir mão da minha tão confortável rotina. Afinal, moramos em apartamento e já temos uma cadela... Como aparecer com outro assim? É... Sou mesmo egoísta demais para isso... Se ele estivesse a ponto de morrer de fome, eu talvez o tenha salvo com aquelas bolachas, mas por quanto tempo? É... Ele lá ficou e eu segui escada acima... Covarde e omissivamente deixei-o para trás...
Foi um dia tão amargo para mim... Um amargor que nem todas as bolachas de chocolate do mundo tirariam da minha boca... Será que voltarei e vê-lo? E, se voltar, farei enfim o que o meu próprio coração me ordena? Provavelmente não... Querem saber? Odeio-me! Desprezo-me! Abomino-me! Envergonho-me de meu comodismo, de minha hipocrisia, de minha omissão!
Hoje, quarta-feira, dia 14, também chovia e fazia frio de manhã... Mas ele não estava lá...
Gugu Keller
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Sem Título
Olhos abertos, parede
Olhos fechados, abismo
Lágrima, lento batismo
De afogamento e sêde
Gugu Keller
Olhos fechados, abismo
Lágrima, lento batismo
De afogamento e sêde
Gugu Keller
domingo, 11 de julho de 2010
Sonho
Sonhei na noite que passada que minha cabeça e meu coração dialogavam com palavras que eu podia ouvir, e, engraçado, parecia até um diálogo típico do filmes de aventura da sessão da tarde...
Dizia ela a ele...
- Você tem certeza de sabe para onde está nos levando?
E ele...
- Mas é claro que tenho!
E ela...
- Pois eu acho que nós estamos perdidos...!
Ele...
- Não estamos, não! É este o caminho, eu tenho certeza!
Uma pausa e ela insiste...
- Você não está vendo que estamos andando em círculos?
Ele, irritado...
- Quer calar essa boca? Eu sei o que estou fazendo...!
E ela, enfim, meio que só para si...
- Hum... Espero que saiba mesmo...
Gugu Keller
Dizia ela a ele...
- Você tem certeza de sabe para onde está nos levando?
E ele...
- Mas é claro que tenho!
E ela...
- Pois eu acho que nós estamos perdidos...!
Ele...
- Não estamos, não! É este o caminho, eu tenho certeza!
Uma pausa e ela insiste...
- Você não está vendo que estamos andando em círculos?
Ele, irritado...
- Quer calar essa boca? Eu sei o que estou fazendo...!
E ela, enfim, meio que só para si...
- Hum... Espero que saiba mesmo...
Gugu Keller
Desânimo
Os amigos podem acreditar, novamente sobre o caso Eliza Samudio, que ouvi de pessoas pretensamente esclarecidas comentários do tipo "Também... Ela era uma puta mesmo!", como se isso pudesse ser alguma justificativa ou atenuante para o que aconteceu? Chega a me bater um desânimo, sabem? Confesso que não sei o que é pior... Se é o crime em si ou se é observar que há gente ao meu redor, e gente que, ao contrário da maioria do povo brasileiro, teve acesso a uma razoável escolaridade, que aos quatro ventos manifesta esse tipo de mentalidade...
Gugu Keller
Gugu Keller
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Circo Armado
É... Conforme se pode ver, para claro deleite da nossa mídia parasitária da tragédia, como talvez nunca antes, o circo está armado! Sim, o assassinato de Eliza Samudio tem tudo para bater todos os recordes de audiência do caso Isabella Nardoni! Afinal, a vítima era uma moça extremamente atraente, que fez, inclusive, trabalhos voltados para a indústria do erotismo, e o acusado é nada menos do que o goleiro titular do clube de maior torcida do Brasil, ou seja, não poderia haver melhores ingredientes para essa deprimente e profícua indústria do sensacionalismo! Vocês conseguem imaginar, meus amigos, o quanto ainda vamos ouvir sobre esse crime? Repararam que a copa do mundo ainda nem acabou e ninguém mais nem fala no fiasco da seleção brasileira, na teimosia de Dunga que deu no que deu e nem na tão profeciada expulsão de Felipe Melo? Fico imaginando como será se o tribunal do júri condenar o goleiro Bruno... Sim, pois se quando da condenação do casal Nardoni, já houve toda aquela queima de fogos, teremos decerto um espetáculo pirotécnico como jamais se viu, afinal estarão então juntas para soltar rojões, provavelmente num autêntico clima de final de campeonato, as torcidas do Vasco, do Botafogo e do Fluminense, todas decerto sentido-se catártica e histericamente vencedoras...!
Isso é Brasil, minha gente! Que crime horroroso...! E que horror a maneira como se explora a sua divulgação...!
Gugu Keller
Isso é Brasil, minha gente! Que crime horroroso...! E que horror a maneira como se explora a sua divulgação...!
Gugu Keller
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Paraíso Perigoso
Como ele mesmo cantou, o tempo não pára! Tanto que ontem, dia 7, completaram-se 20 anos da morte do senhor Agenor de Miranda Araújo Neto, grande, inigualável ídolo da minha geração, gênio, fenômeno, poeta maior. Quanta saudade, quanta falta ele nos faz...! Bem... Se alguém ainda não sabe de quem falo, ele era mais conhecido pelo apelido, Cazuza! Pois é... 07-07-90! 20 anos! E parece que foi ontem, não? Quanta tristeza, quanto sofrimento, e, ao mesmo tempo, quanto coragem e dignidade! Que grande lição ele nos deixou! Que grande coração, que grande espírito, que grande homem! Ainda me lembro da manchete de jornal no dia seguinte... "Fim da resistência"! Foi uma das coisas mais tristes que já vi... Mas ele ainda está aqui, bem agora, entre nós! Eu, por exemplo, sou um que jamais deixarei de apreciar sua obra e de levá-la em sua grandeza ao conhecimento das gerações mais jovens... É! Enquanto eu viver, no pouco que posso fazer, não o deixarei morrer! Até porque é tudo tão atual, não é mesmo? Estou sempre descobrindo coisas novas, sentidos novos em tantos versos tão mágicos... Recentemente, ouvindo "Bete Balanço", uma música de 84, foi que me dei de como é bela a expressão "paraíso perigoso"! Sim, parece incrível mas o fato é que 26 anos depois eu meio que estou apaixonado por essas duas palavras juntas! Daria até um bom nome para um livro, não acham? E um livro, é claro, sobre a noite! Ah, a noite...! Cazuza era tanto da noite, gostava tanto de cantar a noite...! É... "Paraíso perigoso"! E ainda hoje, e hoje ainda mais do que nunca, não é isso exatamente o que a noite é? Que, então, por ele e para ele, Cazuza, ela, a noite, hoje e para sempre se faça, paradisíaca, perigosa e, sobretudo, como amiúde nos seus versos, maravilhosamente fascinante!
Gugu Keller
Gugu Keller
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Eu tento...
Sim, admito, eu tento mesmo escrever... Mas são tão poucas e superficiais as palavras... E tantas e tão profundas as angústias...
Gugu Keller
Gugu Keller
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Teratológico Paradoxo da Existência
Tão tenebroso para um homem quanto não atingir seu objetivo é atingi-lo e não ter um outro.
Gugu Keller
Gugu Keller
sábado, 3 de julho de 2010
Auto-crítica
Sei que provavelmente sou um chato. Mas é que, ao contrário da esmagadora maioria, não gosto e nem consigo fingir-me de feliz.
Gugu Keller
sexta-feira, 2 de julho de 2010
2 de Julho
Uma interessante curiosidade sobre o dia 2 de julho, e eis por que gosto dele, é que, e poucos, creio, já pararam para pensar nisso, ele é o exato meio do ano. Sim. Se um ano tem 365 dias, são 182, o 2 de julho, e depois mais 182. Assim, como hoje se deu, o seu meio-dia é o momento exato em que o ano se divide em dois. É claro que isso não vale para os anos bissextos, quando então a metade exata se dá à meia noite, doze horas antes. De todo modo, é interessante observar que, conseqüentemente, o dia 1º de julho, mesmo sendo considerado, por ser já o mês 7, o primeiro do segundo semestre, a rigor ainda está na primeira metade.
Gugu Keller
Gugu Keller
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Eterna Gratidão
Aos dignos representantes da igreja católica e a todos os que, como eles, reprovam intransigentemente qualquer possibilidade de que sequer se discuta a idéia da descriminalização do aborto entre nós, o que, na modesta opinião deste que humildemente escreve as presentes linhas, seria, por inúmeras razões, algo de extremo bom senso, fica aqui registrada a eterna gratidão dos não poucos que Brasil afora tanto lucram em clínicas clandestinas a o praticar a toque de caixa. De fato, tal mudança legal, a meu ver, insisto, de gritante acerto em termos de razão, decerto levaria à ruína o seu tão rentável negócio, não é verdade? Sim, certamente são muito gratos!
Gugu Keller
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