sábado, 24 de setembro de 2011

ONU

Tendo-se nesta última semana tanto falado em ONU, com a presidente Dilma tendo sido a primeira mulher a fazer o discurso de abertura numa reunião de líderes, gostaria de, aproveitando este meu pequeno espaço, expressar a minha humilde opinião no sentido de tratar-se de uma instituição que, desde a última invasão do Iraque por americanos e ingleses, tornou-se totalmente desmoralizada, desprovida de qualquer sentido para sequer continuar a existir. Sim. Afinal, com o pretexto de que aquele país tinha em seu poder armas de destruição em massa, tal absurda invasão, que aconteceu em total desrespeito à sua decisão, causou, além de uma completa devastação de inúmeras cidades, a morte de centenas de milhares de inocentes e ainda promoveu a exibição para um mundo perplexo e indignado de incontáveis e crudelíssimas cenas de covarde tortura contra os infelizes que eram feitos prisioneiros. Por fim, não tendo sido encontradas as tão alardeadas armas que justificariam a carnificina, os próprios líderes americano e inglês, na época Bush e Blair, admitiram publicamente que tal se tratava de uma deslavada mentira! E, aí, vem a óbvia pergunta... O que ONU fez a respeito? Excluiu, como seria de total obviedade, os EUA e a Inglaterra de suas fileiras, ou, ao menos, pensou em algum tipo de sanção contra eles? Cogitou em levar essas duas figuras, como amiúde faz com outras quando politicamente lhe interessa, a julgamento por uma corte internacional sob a acusação de crime contra a humanidade? Não! Nada! Não fez absolutamente nada! Ficou tudo por isso mesmo, como se nada de mais grave tivesse acontecido! Eis a razão por quê, meus amigos, a ONU, para mim, não tem nenhuma estofo moral para sequer ainda existir, e eu, se fosse o presidente do Brasil, jamais em sua pomposa e elegante sede poria os meus pés...!

Gugu Keller

Nenhum comentário:

Postar um comentário