quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Títulos Pornô

Fuçando em bancas de jornais, como sempre faço em meu horário de almoço, fico sempre impressionado com a quantidade de DVDs eróticos que hoje há por aí para todos os gostos... Se se entra numa sex shop, então, chega a dar vertigem... Mas é curioso como, conforme vamos amadurecendo, esse tipo de coisa vai perdendo o sentido... Aliás, chego a crer que esses produtos proibidos para menores de 18 anos os têm exatamente como público alvo! Eu, que já passava dos 30 quando surgiu o DVD, a não ser zapeando em algum quarto de hotel, nunca cheguei a assistir um pornô...! Lá por 84, 85, época em que apareceu o velho vídeo-cassete, quando eu tinha de 19 para 20 anos, aí sim, cheguei a ver vários desses filmes, até porque meus dois melhores amigos eram donos de uma locadora e tinham um grande acervo, de modo que a gente às vezes ficava vendo... Mas DVD? Não, nunca cheguei a comprar ou alugar nenhum...! É como escreve a minha amiga Sheila Maseh... A total banalização do erotismo, aliada à nossa oportunidade de amadurecer, vai aos poucos fazendo com que esse tipo de coisa deixe de ser excitante... Excitante, isso sim, diz ela, e eu concordo, é, conforme nos tornamos mais adultos, vermos alguém despido não de suas roupas ou lingeries, mas de seus medos, de suas angústias, de seus subterfúgios, exibindo, através das palavras, dos gestos, do olhar, não o seu corpo, mas a sua alma, os seus sentimentos, a sua luz, o íntimo, o âmago do seu coração...!
De todo modo, meus amigos, devo confessar que há algo nesses filmes eróticos que até hoje, e, com o passar do tempo, cada vez mais, me fascina... Os títulos! Sim, isso mesmo! Os títulos, os nomes dos filmes! É justamente por isso que os fico fuçando nas bancas... Para ver os títulos! Garanto a quem nunca o observou que são coisas simplesmente fantásticas! Querem alguns exemplos dentre os que vi recentemente? Aí vai... "A Colegial que Levou Pau", "O Band-aid Erótico", "Joãozinho, o Comedor de Éguas", "Academia do Power Guido", "Rebuceteio", "Rabo 1", "Rabo 2", "Pinaxoteca Nacional", "Senta no Meu que Eu Entro na Sua", "Anaconda", "Festa Anal Anual", "Ânus Nus a Anos-luz", "Cobra na Toca", "Cu por Cu, Sou Mais o da Malú", "Enrabando o Rabanete", e por aí vai... Digam-me... É ou não é maravilhoso? Quisera eu um dia trabalhar numa produtora desses filmes só para ficar inventando esses títulos...

Gugu Keller

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